Você já ouviu falar no termo Transformação Digital? Nada mais é do que o processo de melhorar o desempenho, alcance e resultados através da apropriação das ferramentas tecnológicas disponíveis.
Menos de 5% das profissões consistem em atividades que podem ser 100% automatizadas
Não estamos falando que os humanos serão substituídos pelas máquinas. As maiores empresas do mundo têm adotado a automação de forma natural, integrando-a ao cotidiano somente onde fizer sentido: segundo estudo de junho de 2018 da McKinsey, “uma vez que as máquinas cada vez mais complementam o trabalho humano no local de trabalho, todos nós precisamos nos ajustar para colher os benefícios”.
60% de todas as profissões podem automatizar ao menos 30% de suas atividades
Por enquanto, por mais que poucas profissões já possam ser completamente automatizadas, 60% delas poderiam fazê-lo em ao menos 30% de suas atividades ─ àquelas relacionadas ao processamento e coleta de dados, por exemplo, apresentam potencial de 69 e 64%, respectivamente, de serem automatizadas. E isso é benéfico não só para o trabalhador, como para a economia global.
Empregadores de todo o mundo preocupam-se, cada vez mais, com como impulsionar a produtividade no trabalho. Ao mesmo tempo, a estabilidade no modus operandi das empresas acompanhada de um cenário crescente de desemprego é preocupante de tal maneira que podemos dizer que o crescimento econômico das nações pode contar com a tendência à automação para potencializar a economia global.
A transformação digital, assim, pode corroborar significativamente com esse cenário: estamos falando de mais de 1.2 bilhões de empregos em todo o mundo, isto é, cerca de 14.6 trilhões de dólares em salários associados à atividades tecnicamente automatizáveis. Trata-se, portanto, de uma transformação global sobre como as economias e a força de trabalho passarão a operar.
Você já viu que estamos falando de um potencial econômico gigantesco de otimizar rotinas e força de trabalho. Então, talvez esteja se perguntando: por que não está todo mundo implantando a automação o quanto antes? Pois bem. Existem fatores técnicos, econômicos e sociais que podem afetar o ritmo de adoção:
1. Viabilidade técnica: cada função precisa adaptar-se às novas tecnologias ─ e, em muitos casos, ainda não há uma tecnologia que resolva demandas específicas;
2. Custo de desenvolver e implantar soluções: é preciso planejar um investimento em tempo, foco, dinheiro e planejamento na criação de hardwares e softwares;
3. Dinâmica do mercado de trabalho: a oferta e demanda de mercado acabam por determinar quais atividades serão automatizadas ou não;
4. Benefícios econômicos: a vantagem é que, a longo prazo, novas tecnologias geram aumento de qualidade e economias no custo de trabalho.
5. Aceitação e regulação social: mesmo quando a automação faz sentido empresarialmente, sua adoção pela sociedade pode levar tempo.
Vimos então que caminhamos para a substituição de atividades operacionais por sistemas inteligentes que consigam executar tarefas rotineiras, o que acarreta em novos parâmetros ao profissional que deseja manter-se atualizado no mercado de trabalho.
Dados os fatores supracitados, ainda que a economia global caminhe a passos lentos em direção à uma revolução completa de transformação digital, é crescente a pressão por um serviço de alta qualidade, dadas as novas formas de interação com clientes e a alta exposição em mídias sociais. Afinal, estamos cada vez mais vulneráveis ao julgamento e exposição sem meias-palavras pelos consumidores ─ para o bem ou para o mal.
Diante desse contexto, proponho um exercício: pegue uma folha de papel e liste as tarefas que lhe tomam mais tempo. Destas, veja se conferir caixa de e-mail para saber se não perdeu nenhuma informação importante está em sua lista. Acertei? É fato: os setores que mais contam com o auxílio da tecnologia em seu cotidiano são os departamento de marketing e comunicação.
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