Aprenda como funciona o ciclo de procrastinação e entenda por que aquele ditado popular “não deixe para amanhã o que pode ser feito hoje” nunca fez tanto sentido.
PRO-CRAS-TI-NA-ÇÃO. Procrastinação! Palavrinha difícil, né? Mas tenho certeza de que você sabe bem como colocar esta palavra em prática.
Você, com certeza, tem alguma experiência com a procrastinação. É lembrar daquela semana que você tinha várias coisas para fazer, mas decidiu não fazer nada. “Vou deixar para o final de semana”, pensou.
Chegou segunda-feira e… Você não terminou o que tinha que ser feito. Caos! Atividades acumuladas, sentimento de culpa, vontade de jogar tudo para a próxima semana…
Segundo o dicionário Michaelis, procrastinação é:
Em tempos de pandemia, fazendo home office, é ainda mais fácil procrastinar.
Imagine a cena: você tem uma reunião na semana que vem e precisa estudar o assunto, preparar a apresentação ou pensar numa dinâmica legal.
Mas… Lembra daquele cômodo que precisa de uma atenção há meses? Ao invés de você se dedicar aos preparativos da reunião no dia em que ficou sabendo, você prefere fazer uma faxina naquele quarto e posterga o outro compromisso.
E isso não acaba: você vai elencando outras prioridades ao decorrer dos dias. Uma vídeo-chamada que é sempre adiada, a receita diferentona que você viu no feed, os passatempos em momentos de descanso…
Quando você percebe, o dia da reunião chegou e você nem sequer se preparou para ela.
Quando recebemos uma tarefa com um prazo longo para ser cumprido, é natural prorrogarmos para mais perto da data limite. Mas por quê?
Isso vai muito além da preguiça. Um estudo da Universidade DePaul , em Chicago, aponta que a procrastinação vem de emoções negativas que roubam o humor.
É importante que os gestores tenham em mente que seus colaboradores não são pessoas preguiçosas ou desorganizadas, mas pessoas que não se sentem bem para concluir a tarefa.
Como o adiamento, um alívio imediato é sentido. O problema é que a tendência é repetir este comportamento para continuar sentindo esse prazer.
Adiar as atividades esperando uma melhora repentina no humor insere as pessoas em um ciclo vicioso de improdutividade.
Com a falta de humor para realizar a atividade proposta, elas se distraem com qualquer outra atividade: e-mails, notícias, um cafézinho, o papo em dia com os colegas, uma olhada nas promoções do site preferido, etc.
E isto não é tudo: quando tentam retomar as atividades, há um avassalador sentimento de culpa por ter desperdiçado tanto tempo.
E por que procrastinamos? Porque sentimos emoções negativas.
O sentimento de culpa só piora o humor. À medida que o prazo se aproxima, o sentimento cresce.
Nesta altura já temos um colaborador desmotivado.
Compilamos algumas dicas importantes para você quebrar este ciclo vicioso e deixar de se punir por procrastinar. Vamos lá?
Desenvolva a sua inteligência emocional . Tente descobrir por que você não quer realizar a tarefa que lhe foi atribuída. Talvez você só precise de uma pausa, mas pode ser algo mais complexo, como o sentimento de insatisfação com o trabalho.
Crie um ritual estratégico! Ter uma rotina diária é uma excelente maneira de manter as coisas em ordem e os prazos em dia. Quanto mais tempo você segue a rotina, as tarefas acabam se tornando um hábito. Ou seja: você precisará cada vez de menos motivação para executá-las.
A parte mais difícil é elaborar uma rotina que você possa acompanhar todos os dias. Em tempos de quarentena, então, a dica é criar a rotina maleável. Defina a tarefa mais importante do dia e foque nela.
Para que uma nova rotina se torne um hábito, você precisa ter o conhecimento destes três pilares:
Comece com pequenas alterações, estruture-a aos poucos e descubra formas de melhorar com o tempo.
Vale colocar alarme no celular, escrever no espelho, colocar o cronograma na geladeira… O importante é seguir a rotina!
Depois que você estruturou a sua rotina, o próximo passo é planejar quais os objetivos para o seu dia ou semana. Atenção: é muito importante que você estabeleça metas (e prazos) reais e possíveis, assim você terá aquela sensação gostosa de dever cumprido.
Tente adaptar suas metas periodicamente. Talvez você esteja pensando em seus objetivos maiores, como trabalhar duro para ganhar um aumento; trocar os móveis ou aprender uma nova língua. Mas dedique-se a reavaliar as metas menores.
Você pode começar a semana fazendo uma “TO DO list” (lista de coisas para fazer). Coloque todos os seus objetivos, mesmo que pareçam bobos, e vá dando baixa conforme for completando as atividades.
E, de novo, seja flexível.
Estamos falando sobre ser flexível e trabalhar com metas possíveis porque a grande vilã (e causadora) da procrastinação é a culpa. Uma hora ou outra as coisas darão errado e você terá que se reorganizar. Mas isso quer dizer que você precisa, além de possuir um plano B, não se repreender pelo o que não deu certo.
Neste caso, é legal você conhecer mais sobre resiliência. Ser resiliente é conseguir superar as dificuldades, aceitando e superando adversidades e transformando as experiências negativas em aprendizado.
Ok. Você está com preguiça, desmotivado(a), tentando achar outra tarefa mais interessante a ser feita, mas por que você deve finalizar a atividade que lhe foi atribuída antes? O que você ganha com isso?
Encontre um incentivo para finalizar as tarefas. Desafie-se.
Algumas tarefas têm a recompensa à vista: se você entregar o relatório na data estipulada, não será demitido; mas e a academia que você sempre paga a mensalidade, mas nunca vai? E a arrumação do guarda-roupas que sempre fica para a semana que vem?
Você tem liberdade para pensar no prêmio que mais lhe agrada. Pode ser um dia de folga após as tarefas concluídas, uma nova aquisição para a casa ou o guarda-roupas, uma maratona Netflix com pipoca, uma pizza na sexta-feira, uma cervejinha… Você que sabe!
A procrastinação não chega a ser uma doença, mas pode ser um sintoma. Doenças como o Burnout, a ansiedade e a depressão têm o ciclo de procrastinação como sintoma.
O acúmulo de funções também pode ser um dos motivos para procrastinar; o colaborador tem tantas tarefas a serem executadas que ele mal consegue se organizar para a execução das mesmas.
É aí que a equipe de RH pode ajudar!
Com a Intranet , fica mais fácil centralizar – além de documentos, aniversariantes do mês e ações de mercado – informações e notícias sobre saúde mental e física, criar testes e promover eventos de conscientização.
Conhecendo o perfil de seus colaboradores, é possível criar ações de endomarketing e provocar mudanças no estilo de vida dos colaboradores.
Chega de procrastinar o sucesso da sua empresa, né?
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