O bullying é uma afirmativa de poder por meio da agressão, que pode ser verbal ou até física. Pode acontecer desde a infância, na escola, ataques de gangue ou exclusão dos grupos. Aqui trataremos o contexto profissional, que se refere ao bullying no mundo corporativo.
O bullying no ambiente corporativo é o comportamento que ridiculariza ou excluem um colega de trabalho. A liderança, a cultura organizacional , estresse e a organização do trabalho, estão entre as causas mais comuns.
Normalmente iniciam com brincadeiras aparentemente inofensivas, mas para quem é o alvo, isso gera sérias consequências psicológicas, como reclusão ou fuga do convívio com os demais.
A linha é tênue entre brincadeiras de mal de gosto e assédio moral, e é um abuso passível de punição pela lei e indenizável por danos morais. O agressor quer mostrar poder e o agredido pode revidar, o que gerará um mau clima para organização.
O bullying é o extremo de uma situação que muitas vezes é encoberta. As empresas, independente do contexto, devem buscar se aprofundar nesse assunto que é de extrema importância para o Clima Organizacional , que compromete o foco e a estratégia da empresa.
O Brasil é um dos países que mais sofre com bullying no mundo corporativo. Preconceitos relacionados a gênero, idade, etnia e orientação sexual são os mais recorrentes. Por isso a importância de cuidar de temas como inclusão e diversidade .
Os tipos de bullying mudam de acordo ao modo praticado. Esses podem ser físico, moral, psicológico, verbal, social, sexual, entre outros.
Vamos citar alguns abaixo:
De uma forma generalizada, o bullying ocorre com pessoas que não sabem se defender ou que não conseguem compreender os motivos dos ataques. Normalmente, a agressão vem de alguém de um força intimidadora representada pelo cargo que exerce ou sobre o contexto social em que estão inseridos.
No mundo corporativo, o bullying se traduz em uma série de comportamentos negativos, repetidamente, em situações como intimidação, agressão, humilhação, provocações. Isolar um colega ou criticá-lo excessivamente sem motivo também caracteriza o bullying.
O RH que pouco intervia nesse tipo de situação, começou a mudar esse comportamento, à medida que observaram como a produtividade nesses casos diminui.
Os níveis de produção de uma empresa podem ser comprometidos, se não for tomada nenhuma atitude, além dos riscos para a saúde mental e física das vítimas desse comportamento.
Como consequência do bullying ocorrem a depressão, crise de pânico, autoestima comprometida, isolamento, dores no corpo generalizada e até tentativas de suicídio em situações extremas.
Cada empresa tem suas particularidades e não dá para. Mas, segundo pesquisas do mercado , as mulheres são os alvos prediletos de quem pratica bullying, e em sua maioria, são as mulheres, que praticam esse tipo de ação.
Um fluxo de comunicação interna ágil é uma das principais ações para evitar que os problemas piorem e alguma situação complexa aconteça. A equipe se conhecendo com mais profundidade, facilita a implantação de ações de forma mais eficiente.
Independente de sexo, o importante é ficar atento aos indivíduos com comportamentos abusivos.
Normalmente o bullying é direcionado às pessoas mais introspectivas, pela característica de evitarem o confronto e, muitas vezes, guardarem para si os resultados das agressões.
O perfil comportamental de alguém mais analítico, nunca comentará sobre o bullying até que seja tarde demais.
O RH tem se posicionado com essas questões corporativas, pois minimizar ou ser conivente com o agressor, torna o ambiente tóxico e pouco produtivo – além de um péssimo local de trabalho. Em ambientes extremamente competitivos o bullying é mais recorrente.
Eventos na área de segurança e saúde no trabalho tem abordado o tema de forma generalizada para todos os colaboradores.
A empresa precisa ter normas claras e punições devem ser aplicadas, de acordo com o que foi estabelecido. Além da obediência com relação às regras, a proteção às vítimas de bullying prova que há eficácia nas normas e sanções aos que praticam o assédio.
Quando o caso for minimizado ou omitido, perde-se a confiança sobre o processo e consequentemente a moral e produtividade acabam diminuem, afetando a saúde das vítimas e aumentando a crise interna.
Como instruções para o assediado, busque imediatamente o aconselhamento no RH ou com os superiores. Evite revidar e aja rapidamente para o problema não aumentar.
Com relação ao RH, é importante também verificar a veracidade da denúncia por meio dos colegas e a liderança, evitando o conflito direto e levantando o máximo de informações do histórico.
Tudo tem que ser tratado confidencialmente, para evitar que a vítima sofra novas represálias.
Cada situação precisa ser avaliada, assim é necessário ouvir os envolvidos e testemunhas. O RH fará as interações com os gestores responsáveis, buscando as soluções para o problema.
Há casos extremos de bullying envolvendo humilhação, atentados contra a honra e até furtos, agressões, ameaça e vários outros tipos. Nesses casos, a empresa deve evitar intervenções, principalmente o RH, para evitar invalidação ou mesmo enfraquecimento do departamento na organização.
Para quem sofre o assédio, as consequências são várias, como afastamento, fobias, depressão, ausência sem justificativas, distúrbios alimentares.
Além da perda de produtividade e problemas psicológicos, é comum a pessoa perder até o emprego, pedindo demissão na esperança de sair desse ambiente de trabalho onde ocorrem as ofensas.
Em muitas situações, pode acontecer do agressor ser demitido por justa além de arcar com custos de um processo por danos morais.
Quer conscientizar a sua empresa sobre o bullying no mundo corporativo? Levante o assunto com os times para acabar de vez com qualquer tipo de assédio que aconteça na sua empresa.
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